Fostes minha pequena,
não no tamanho
e nem na saudade arredia,
que pulsa nesta alma entorpecida.
Fostes minha pequena,
um pequeno riacho,
no qual banhei meus sonhos e desejos,
de um amor temporão,
onde guardei a ilusão de um dia
navegar em tuas águas de curso estreito,
mas tão turbulentas quanto o teu tempestuoso olhar.
Fostes, quase, minha pequena que, imensa,
ocupa cada substrato de uma paixão,
desenhada na intensidade e irresponsabilidade,
de um sentimento tão avassalador, que ficou marcado
nas fibras descabeladas de meu coração.
J. R. Messias
Imagem:
Os pequenos rios, na maioria das vezes, abrigam águas muito mais cristalinas e imensas do que qualquer oceano.
ResponderExcluirNuma simples gota estancada guardamos os sentimentos de uma VIDA toda...
Um abraço
Uma lembrança dela, cujo nome, em árabe, significa pequeno rio. Coisas do coração, Malu. Grato pela visita e obrigado por partilhar meu poema no G+.
ResponderExcluirAbraços, Malu.
Boa noite Messias...
ResponderExcluirMuito lindo esse descrever, amei a delicadeza com que desenvolveu o poema, parabéns!
Me perdoa a ausência, ando muito cansada mesmo e cheia de obrigações.
Um abraço, fique bem.
Antes de tudo, Lucy, sua vinda é sempre esperada a hora que der ou quando bem entender pois sabes que és muito bem vinda, logo, não tem por que pedir desculpas pois até eu estou em falta contigo, e por isso também peço minhas sinceras escusas .
ResponderExcluirQuanto ao poema, foi uma pequena crise de saudades que me ataca, de vez em quando, mesmo assim, agradeço o seu carinho de sempre.
Abraços, Lucy.