Estradas que andei
contam histórias
que presenciei,
medem distâncias
que percorri e
projetam léguas,
que não completei
Suas margens, encontrei,
sonhos, abandonos, ilusões.
meu corpo, poeira acumulou,
frutos colheu,
pontes atravessou.
Meus desejos, nelas,
desvios encontrou,
a umas sucumbiu
outras, rejeitou.
Mas ainda teima em prosseguir,
por caminhos
que parecem não acabar,
mas que ao longe vislumbro,
o momento de, ao seu fim,
finalmente descansar.
J. R. Messias
Nostálgicos versos mas de tamanha beleza! Como sempre, pra que fique bem explicadinho!rs
ResponderExcluirBeijos.
E o melhor é que ainda falta muita estrada pra percorrer e muita história pra contar.
ResponderExcluirAbraços, linda Lu.