Ajusto o calibre de meu olhar,
no balanço de teu corpo esguio,
vislumbrando tua beleza madura,
tua pele aveludada e teu aroma de orvalho.
Encontro neste conjunto,
a plenitude de um prazer, deveras olvidado,
a graciosidade de uma visão
há muito obliterada,
capaz de preencher de sentidos,
este desnudo espírito
que tanto procurou,
neste féretro abandono,
os rastilhos de tua implacável
candura de mulher,
encastelada nos muros altos de um desejo
verbalmente transitivo,
onde tento encontrar
o tempo e a flexão necessárias
para o teu amor, um dia,
poder conjugar.
J. R. Messias
Que linda esta caminhada do flerte até a possibilidade de um dia poder conjugar o AMOR entre o ser que ama e o ser amado... a mulher plácida e cândida. Estes desenhos que se rabisca e colore ao longo de uma estrada que bem sabemos que poderá dar em nada, mas que mesmo assim seguimos adiante.
ResponderExcluirGosto muito, J.R.
Obrigado, Malu. Bebi um pouco de tua fonte romântica (tento, mas não é fácil pra mim), pois é rica e comovente. Acho que passei perto desse romantismo desejado.
ResponderExcluirAbraços, Malu.
Olá meu doce amigo poeta. Que saudade daqui!
ResponderExcluirÓ eu de novo! Sempre indo mas sempre voltando!rs
Bonita e ampla essa tua visão poética que jorra versos intensos sempre a nos encantar! Adoro esse teu jeito de versejar, sabia?! É muito prazeroso te ler!
Beijos poéticos!
PS: Deixei notícias de mamãe, lá no Asas...
Seja bem vinda, Lu. Já li a sua postagem sobre a viagem para ver tua mãe. Sua presença é sempre um carinho, linda.
ResponderExcluirAbraços, linda Lu.