Entardecer, ocaso fenecer das cores artificialidade das luzes miríade de estrelas Noite no "verde vago mundo" farfalhar de asas noturnas cantos sombrios corujas, bacuraus, sabiás despedem-se do dia coração solitário nessa imensidão de um amor maior ainda de um desejo eremita de uma saudade que não finda O silêncio ensurdecedor das frias madrugadas atordoa e inebria o sono povoa meu regaço de sonhos, pecados e pesadelos. J. R. Messias
Sorriso, carinho, suavidade nos gesto, no falar e no olhar imagens paradisíacas, reconfortantes benévolos momentos idílicos. Rancor, furor, desprezo orgulho, egoísmo, desamor o paraíso em chamas, colérico amargos, sentimentos, dor Teus extremos, convulsos alternantes humores, delírios momentos de amor e ternura outros, de tristeza e desventura Difícil encontrar teu mediano dureza conviver com extremos na labuta diária de equilibrar-me nas ondas ecocardiogáficas de teu humor cotidiano. J. R. Messias
Pelas largas ruas Sombreadas pelas mangueiras caminho indolente e absorto cercado por cheiros e imagens tão íntimas aos meus sentidos Perfumes tão aprazíveis como o do tacacá nas tardes de sol como o teu perfume, de doce memória das poucas vezes que te beijei. Imagens tão singelas e significativas como dos seculares sobrados e mangueiras como o vulto de ti a vagar nas estreitas sendas de minhas lembranças Perfume e imagem, dispersos que trago-os no desejo vivos, pulsantes, expostos ávido para um dia uni-los numa bela tarde de sol. J. R. Messias